Are Physical Therapists fulfilling their Responsibilities as Diagnosticians?
Nós estamos cumprindo nossas responsabilidades como fisioterapeutas diagnósticos?
O que significa diagnóstico cinético funcional?
É o diagnóstico realizado pelo fisioterapeuta, é baseado na função do movimento, ou seja, somos responsáveis por avaliar e corrigir o movimento.
Devemos avaliar como o movimento do paciente está afetando os tecidos moles, seja uma restrição articular, um espasmo muscular, uma instabilidade articular, causando os sintomas pelo qual ele foi encaminhado a fisioterapia.
Mas será que estamos fazendo isso?
Eu ainda observo muita gente tratando síndromes de impacto, hérnias de disco, ou bursites. Nós NÃO tratamos essas patologias, o médico as trata, com antiinflamatórios, analgésicos, relaxantes musculares... Nós tratamos a disfunção do movimento que está causando os sintomas, ou seja causando as bursites, tendinites, a dor da hérnia de disco e etc.
Vou apresentar uma analogia -
Vamos supor que entre uma farpa no seu dedo. Dói e inflama. Você vai ao médico e ele te prescreve um antiinflamatório e analgésico. Mas enquanto você não retirar a farpa do dedo, ele não vai parar de doer!
Ou seja, não adianta tratar os sintomas se a origem deles persiste.
Este é o momento para demonstrar o papel inestimável que nós temos em praticar eficiente e segura assistência médica, diagnosticando competentemente disfunções do movimento. Não tratar um sintoma.
É claro que a eletrotermofototerapia é importante e auxilia o tratamento, mas não deve de forma alguma ser considerado o foco do tratamento.
Eu também não estou encorajando ninguém a sugerir que seu paciente pare de tomar o medicamento. O medicamento facilita nosso trabalho, auxiliando no processo de alta desse paciente. Devemos trabalhar em parceria com o médico, pois o trabalho dele facilita e otimiza o nosso. O único beneficiado é o paciente.
Por exemplo: eu recebi um atleta com o diagnóstico de tendinopatia da porção longa do bíceps. Esse é o diagnóstico clínico. Este diagnóstico deveria servir essencialmente para sabermos qual/quais estruturas estão sendo irritadas pela disfunção de movimento que o paciente apresenta e ajudar a nos guiar durante a avaliação. Este atleta já estava medicado.
No exame físico foi observado: escápula em ligeira abdução, rotação inferior e inclinada anteriormente (pseudo-alada), dor na articulação esterno-clavicular, dor a palpação no tendão da porção longa do bíceps, nos músculos infra e supra espinal, trapézio parte descendente e nos rombóides. Apresentava dor aos movimentos de flexão, extensão e adução horizontal do ombro a 90º de flexão com abdução de escápula (movimento que o atleta realiza para remar), após avaliação do movimento da escápula, da mobilidade da articulação glenoumeral, das articulações acrômio e esterno-clavicular e do teste de força muscular, foi realizado um teste corretivo, reposicionando a escápula em rotação superior e inclinação posterior, requisitei ao mesmo que realizasse os mesmos movimentos sintomáticos. Os movimentos foram completos e indolores. Pedi então ao atleta que palpasse a região anterior do ombro onde ele relatava dor, a mesma também se apresentava indolor.
Diagnóstico cinético funcional: síndrome de rotação inferior da escápula.
Ao posicionar a escápula adequadamente, o úmero foi posicionado corretamente na fossa glenóide, parando de "irritar" o tendão da porção longa do bíceps, assim como os músculos antes estirados pelo posicionamento da escápula, passaram a "repousar" mais confortavelmente (os rombóides, o trapézio e os rotadores laterais do ombro).
Objetivos de tratamento: melhorar o posicionamento da escápula em repouso e melhorar o controle motor da escápula durante os movimentos de ombro.
Tratamento utilizado - Alongamento ativo dos músculos rotadores inferiores da escápula, do peitoral menor que provoca inclinação anterior da escápula deixando-a pseudo-alada (apenas o ângulo inferior descolado da caixa torácica), MWM do movimento sintomático, com facilitação manual da rotação escapular, exercícios de fortalecimento para o serrátil anterior e para o trapézio parte descendente, que realizam a rotação superior da escápula, além de exercícios de fortalecimento para os rotadores laterais de ombro e adutores da escápula, que se apresentavam fracos e doloridos a palpação.
Nós precisamos mostrar o nosso valor. Se não soubermos avaliar funcionalmente o nosso paciente, diagnosticando-os com as disfunções que NÓS podemos tratar, então, não passamos de seres não pensantes que apenas ligam e desligam aparelhos e que precisam então, de um encaminhamento com diagnóstico clínico e direcionamento médico!
O Ato Médico foi aprovado pela câmara em votação de urgência e voltou para votação no senado. Vamos mostrar aos médicos que nós temos conhecimento para avaliar, diagnosticar e tratar o nosso paciente, porque fazer US, colocar gelo ou ligar o TENS, qualquer um pode ser treinado ou seguir um protocolo (não eficiente) escrito. Tanto que vemos massoterapeutas (não desmerecendo os massoterapeutas, mas isto não é de competência deles) e as vezes até recepcionistas (que não fizeram faculdade de fisioterapia) fazendo US e ligando o Infra Vermelho.
Por isso nossa profissão é desvalorizada, pois nos deixamos ser facilmente substituíveis.
O nosso diferencial é o conhecimento para avaliar e tratar as disfunções do movimento !!
Estamos realizando a avaliação do nosso paciente tentando descobrir o que está causando seus sintomas, intervindo inclusive de forma a prevenir uma reincidiva?
Se não aplicamos isso na prática, não podemos esperar que ninguém nos valorize, pois realmente, ligar e desligar aparelhos baseado no diagnóstico que o médico mandou, qualquer um faz !!
Mas assim estamos enxugando gelo, tratando somente os sintomas. Por isso é normal encontrarmos pacientes que já realizaram mais de 70 sessões de tratamento e ainda continuam voltando com mais uma requisição para mais 10 sessões.
Por isso nossa profissão é desvalorizada, pois nos deixamos ser facilmente substituíveis.
O nosso diferencial é o conhecimento para avaliar e tratar as disfunções do movimento !!
Estamos realizando a avaliação do nosso paciente tentando descobrir o que está causando seus sintomas, intervindo inclusive de forma a prevenir uma reincidiva?
Se não aplicamos isso na prática, não podemos esperar que ninguém nos valorize, pois realmente, ligar e desligar aparelhos baseado no diagnóstico que o médico mandou, qualquer um faz !!
Mas assim estamos enxugando gelo, tratando somente os sintomas. Por isso é normal encontrarmos pacientes que já realizaram mais de 70 sessões de tratamento e ainda continuam voltando com mais uma requisição para mais 10 sessões.
O que estamos fazendo para que o médico entenda que a nossa prática clínica complementa a prática médica e que não estamos tentando fazer diagnósticos médicos?
Esse site explica melhor o ato médico: www.atomediconao.com.br/
Vamos ler e ai sim, formar uma opinião. Temos que parar de repetir o que o nosso professor ou colega de profissão disse, sem ao menos pesquisar para saber do que realmente se trata!
Vamos começar a perguntar o porque, ao invés de aceitar uma afirmativa como correta !
Um passo crítico ao futuro profissional da fisioterapia é o desenvolvimento de categorias de diagnósticos.
Vamos ler e ai sim, formar uma opinião. Temos que parar de repetir o que o nosso professor ou colega de profissão disse, sem ao menos pesquisar para saber do que realmente se trata!
Vamos começar a perguntar o porque, ao invés de aceitar uma afirmativa como correta !
Um passo crítico ao futuro profissional da fisioterapia é o desenvolvimento de categorias de diagnósticos.
“A critical step for the future of the profession of physical therapy is the development of diagnostic categories.”
SHIRLEY A. SAHRMANN, Diagnosis by the Physical Therapist - A Prerequisite for Treatment.
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